L'Après Midi d'un Faune |
Mallarmé divaga sobre os sonhos de um fauno, cansado após suas andanças
em uma tarde quente, depois de perseguir várias ninfas. O poema é uma celebração
de uma certa sensualidade reprimida e sugere não mais um ser com a idéia de uma
posse física, mas apenas guardando a sensualidade numa ardente
procura.
Um solo de flauta inicia a obra, anunciando o tema principal. A
orquestra tem um colorido especial, e a obra morre com o tema inicial, primeiro
com as flautas, e depois com as trompas.
Um fauno vaga pela encosta de
uma colina, em uma tarde quente, tocando sua flauta e comendo um cacho de uvas.
Surge um grupo de ninfas (sete na concepção original) encaminhando-se para uma
lagoa próxima com a finalidade de ali se banharem.
Ao vê-las, o fauno
logo se encaminha na direção das jovens, que ficam indecisas entre o receio e a
curiosidade, mas logo fogem. Pouco depois, voltam, e o fauno começa a
acariciá-las. Segue-se a dança do fauno com as ninfas, após o que todas
desaparecem correndo.
Desolado, o Fauno verifica que só restou o véu de uma
das ninfas. Consola-se acariciando o véu.